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Não Há Luz no Fim do Tíunel

Por: Aylê-Salassié


Aumenta o clima de incerteza, e a população está assustada. Em 2016, a queda do PIB pode chegar 4,9% , a dívida bruta a 80%, as perdas de valor do real frente ao dólar aproximar-se dos 50%,  o número  de falências ser recorde - quase 20% de empresas encerraram suas atividades - o número de desempregados chegar aos 10 milhões.  Cava-se  já o fundo do poço, segundo o economista Fernando Rugitisky, da USP.

 

       A ociosidade toma conta da maioria das empresas e a produtividade , a grande salvação, desapareceu. Os empresários que acompanham a conjuntura  mostram-se temerosos em investir  e em até produzir. Ao mesmo tempo, o País , já desclassificado pelas agencias risco,  vê  os fluxos de capital  volatilizando-se, colocando empresas  à beira da falência. Do outro lado, os investidores  estrangeiros acompanham ávidos processo de desvalorização patrimonial da empresas nacionais.


           Para agravar, os preços dos produtos básicos   começaram  a ser contaminados pelo receio do agravamento ainda maior dos indicadores: a tal inflação psicológica que só pode ser combatida pela restauração da confiança. Vai ruindo assim a estabilidade conseguida pelo Plano Real, depois de a população ter vivenciado  inflações de até 2.000% aa. A recuperação, para uns, só depois de 2018, para outros , só em 2021.


         Dá para contornar até 2018, quando, para alguns magos, aconteceria o início da recuperação da economia? Com a cúpula do Partido do Governo, gestores do Estado, dentro da Operação Lava Jato e a presidente da República e seus porta-vozes  desacreditados, não dá para ter esperança  nas soluções anunciadas pelo Governo. Cabe a cada um dar a si a  resposta  que melhor lhe convier.


       Catastrofismo, não. Realismo. Um despertar do sonho daquele discurso falseado, ainda em uso, dos “salvadores da  Pátria”.  O governo parece não ter plano algum para sair da crise que criou, orquestrando uma economia de redistribuição  dos bens do Estado entre companheiros, esses  amparados numa militância remunerada com dinheiro público. Desse mato não parece que vá sair uma sugestão realista para a solução dos problemas. Tem saído, sim, ameaças. Até parece que são inimigos do País.


           A má vontade da base com o governo Dilma  é também explícita.  A maioria dos companheiros parece não ter  mesmo idéia do que está acontecendo. Mesmo diante de um quadro econômico caótico, o partido do Governo continua a cobrar mais gastos e a liberação de créditos para o consumo, engavetamento, ao mesmo tempo, a reforma da Previdência, onde se localiza um dos agravantes. 


        Pior é que qualquer iniciativa do governo vai  passar dentro do aparelho de Estado pelo crivo de militantes, que  ocupam cargos chaves na gestão das políticas setoriais.  A lealdade  é com o Partido, e não ao Governo ou o Estado.  Depreende-se que, mantido esse aparelhamento,  é quase impossível adotar medidas capazes de dar uma nova direção para a economia. 


       Assim, enquanto o juiz Moro cuida da corrupção  no campo da política, atordoados os economistas  queimam pestanas tentando avançar para fora das opções convencionais. Tem caído na vala comum, sugerindo  medidas  cujos efeitos devastadores  são amplamente conhecidos da população, como o congelamento de preços, correção programada para alguns segmentos, indexação de tarifas e salários, aumento da idade da aposentadoria e desvinculação da aposentadoria do reajuste do salário  mínimo, controle das importações, combate ao contrabando, orçamento de base zero    e até novas regras legais e infra-legais para inibir a especulação.  Contenção de gastos públicos não é coisa para a rainha “mãe-da-pátria”. Não tem como. Seu partido não deixa.


           Como simples cidadãos, se queremos nos safar, precisamos ser realistas,  fazer uma reflexão, e até agir rapidamente.   A política não vai dar solução para a economia, e o Governo parece perdido.  Excessos nas concessões liberais para apaziguar os ânimos podem alimentar uma nova crise no futuro. Então é preciso ir mais longe, no fundo do poço mesmo.  Buscar caminhos novos.  A população está  realmente assustada. Ir para a as ruas fragiliza o governo, mas não traz soluções, segundo Miguel Reali Junior. 


*Jornalista e professor. Doutor em História Cultural              



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