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16 JUN. 2016

Marcha à Ré!


Erlon José Paschoal*

    
Uma verdadeira quadrilha com muitas ramificações assumiu de forma irresponsável o governo brasileiro e se empenha cotidianamente em destruir intempestivamente os avanços democráticos que pensávamos haviam sido assumidos por todos. O desmanche das instituições a que o mundo assiste perplexo em nosso país, com o judiciário, o executivo, o legislativo e a mídia hegemônica carcomidas e deterioradas internamente, assusta mesmo àqueles que acreditavam que a democracia era algo irreversível por aqui, que as conquistas sociais em um país tão desigual eram irreversíveis.

A coisa pública parece ter se tornado um grande manancial de despojos que todo tipo de pessoa da pior espécie quer se apropriar: de juízes infames a pastores bandidos; de empresários inescrupulosos a políticos corruptos oriundos de algum filme de terror de quinta categoria. É assombroso como muitos dos que usurparam a presidência e o governo se comportam: mais parecem gângsteres agindo com empáfia e sem qualquer pudor em mostrar suas intenções malignas e nocivas ao desenvolvimento igualitário do país. Valores como “igualdade social”, “desenvolvimento regional”, “justiça social” e “democracia para todos”, entre outros, parecem ter sido jogados na vala crivados de balas.

Os mais pessimistas percorrem aflitos os gabinetes cientes de que não há botes salva-vidas para todos. Entretanto, enquanto o barco não afundar totalmente não há motivo para pânico. Está tudo sob controle, como o governo hipocritamente não se cansa de repetir. O presidente e os ministros, por sua vez, não têm mais tempo para se ocupar de questiúnculas impertinentes e obsoletas, tais como, o desemprego gritante, a miséria indigna, a criminalidade acintosa, a corrupção desenfreada e a impunidade infame, pois eles todos precisam cuidar de si mesmos, de seus esquemas, seus conluios, suas maquinações, seus ardis e de suas falcatruas pessoais.

  De qualquer maneira não se pode perder as esperanças, algo natural dos brasileiros, dizem. Apesar dos seqüestros, das trapaças, da cunhalhada,  do jornalismo sórdido e mau caráter, dos roubos setoriais, da miséria insistente, da lama degradante, da vigarice, da corrupção ativa, passiva e muito pelo contrário, do desvio de verbas, dos juros exorbitantes, do desemprego aviltante, das falcatruas, da hipocrisia cínica, das prevaricações, da criminalidade hedionda, das falsificações, das máfias, dos esquemas, do descaso com os direitos do cidadão, das manipulações descaradas, do salário mínimo e do estado lamentável de nossos rios, este continua sendo o melhor país para se viver, como dizem todos os otimistas. Aqui, as autoridades fazem os acordos mais fraudulentos com a maior honradez e integridade. As barragens desabam esfareladamente sem que haja culpados. E a televisão não se cansa de afirmar: é fantástico!!

E os investimentos sociais, minha gente, a quantas andam? Os discursos vazios da sombra recatada e do lar completamente despreparada para o cargo que usurpou,  somados aos excessos de privilégios e às prevaricações abusivas, deixam rastros mais devastadores que  um maníaco do parque à solta. O país precisará talvez de décadas para recupera-se e reconstruir-se ética e moralmente.

Ainda bem que podemos escolher em que acreditar. Desse modo, não precisamos ficar dependentes de nossos famigerados líderes e governantes - muito menos dos meios de comunicação - e poderemos também inventar uma realidade mais próxima de nossos sonhos e de nossos desejos mais íntimos.  


* Diretor de Teatro, Dramaturgo, Escritor e Tradutor de alemão. Gestor cultural com foco em planejamento estratégico, gestão de pessoal e de programas, e em Economia Criativa.

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COMENTÁRIOS

  • Postado por: RICARDO C SANTOS
    21 SET. 2016 às 12:25

    Muito bom esse texto, mas ficou uma dúvida: \"Ainda bem que podemos escolher em que acreditar\". Mas o que? Quem? Há alguma coisa que não seja falsificada ou sem agrotóxicos que compramos? Há alguém conhecido publicamente hoje que seja correto ou honesto? Está difícil, para mim, ter essas respostas!
  • Postado por: MARA MINASSA
    14 JUL. 2016 às 14:44

    Uma estrela no ceu e na terra um ensimento para nos aplusivel sempre Obrigada por ser voce grande ,lucido , porque nao dizer sereno ,educado atr pra debater Meu professor ...meu sorriso que me tras alegria ...abraco Erlon Pascoal
  • Postado por: Jorge Egbert Weytingh
    18 JUN. 2016 às 10:21

    Esta identificado que ao longo dos mandatos, deputados e senadores vem produzindo leis, especialmente as ligadas a área criminal, que lhes permitam ficarem isentos de punições, quer por defesa nos autos ou mesmo pela prescrição destes, em função de infindáveis recursos ! Aguardar que eles as alterem é o mesmo que acreditar em Papai Noel sendo adulto ! SE O POVO NÃO SE MANIFESTAR, ISSO NÃO VAI ACABAR ! Infelizmente, tal procedimento nefasto na política já se espalhou de tal forma, que neste meio, quem é honesto é um extranho no ninho ! Ao meu ver, uma das várias coisas a serem feitas, seria baixar uma lei que levasse a prisão perpétua, quem fosse pego roubando o erário (toda a população brasileira). Sabendo que se for pego, de nada irá lhe servir o dinheiro roubado, mesmo não sendo resgatado pelo governo pois estará prêso ! Num país em que presidentes, governadores e prefeitos podem baixar decretos, DECLARADAMENTE INCONSTITUCIONAIS que desejarem, e passarem por toda a sua gestão com estes validados e sendo usados em benefícios dos seus criadores, É UMA VERGONHA ! Num país em que a família da vítima assassinada nada recebe $ do estado e a família do assassino prêso recebe, não há o que se comentar ! Constatar que as empresas públicas ou privadas que detém a mídia em suas mãos, não abrem espaços em suas grades de programações jornalísticas, televisivas ou radiofônicas, para que possamos fazer denúncias com provas, quer por ser uma empresa estatal, quer por não querer perder receita $ desagradando o governo, nos deixam amordaçados e amarrados de qualquer iniciativa. Sou gestor de uma entidade sem fins lucrativos no ES, reconhecida como de Utilidade Pública ES e Federal, brigando muito para poder não deixar ser extinto o único festival da canção de carater competitivo anual do estado/ES, vendo este gastar livremente valores mensais em torno de 750.000,00, sem passar pelo Conselho Estadual de Cultura, sem a necessidade de editais, todo direcionado para o patromônio (reformas), deixando os projetos de milhares de artístas capixabas e suas famílias, com dificuldades de sobrevivência, sem que nada os senssibilize, nos leva a crer que um interesse muito forte, esta vinculado a este direcionamento de recursos do COMPETE. Assim funciona o Brasil. BATE QUEM PODE E OBEDECE QUEM TEM JUÍZO ! Eu faço a minha parte e parto pra cima do M.P.ES ! E você? Vai ficar ai só reclamando? Sou presidente da Acamp, gestor do Grupo Os Jotas (banda) \"www.osjotas.com.br\", músico profissional a 53 anos. Fiquem com Deus.
  • Postado por: Edson botelho
    16 JUN. 2016 às 14:04

    Uma das poucas pessoas com espírito público claro e lúcido. Parabéns pela visão do momento político que vivemos.

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