Por: Adolfo Breder
Sonho com o dia em que os engravatados de plantão não terão espaço para esnobar a plateia de cidadãos eleitores ou não, nem coragem de continuarem a empurrar nossas vidas para a privada.
O que vemos são tornozeleiras condecorando ricos e poderosos manipuladores protegidos em seus castelos monumentais, enquanto a caravana pasta!
Vinhos franceses, pastas italianas, caviar russo estão cada dia com seus preços liberais dolarizados em queda. Feijão, arroz e macarrão dos cardápios diários das mesas gerais têm sua cotação ascendente, ensandecida, remarcada a cada instante! E o jornalão comprometido só contabiliza 0,35% de inflação mensal!
Chega de palhaçada sem graça! Nós brasileiros precisamos de cuidar da nossa autoestima. Somos empreendedores. Vencemos os desafios particulares buscando sobreviver com dignidade! Mas, precisamos entender o que está errado!
O ditado tradicional está alterado com evidentes perdas:
- “Quem tem tira, quem não tem põe. ”
- Injusto!
De um lado os polítiticos e seus acólitos combinados nas sombras usam suas habilidades contorcionistas para manterem preservadas suas posses e poses.
De outro, cabisbaixos, endividados, confundidos, extraímos o máximo de energia da nossa couraça para portamos nossos malabares, arrancando aplausos e alguns trocados para o jantar.
Por circunstâncias diversas, uns e outros preocupados com seus próprios umbigos.
O combinado não era fazer um país para todos?
Para o respeitável público?
Temos votos de aplausos ou vaias.
Só precisamos definir as respostas.
Hoje tem goiabada?
- Tem sim senhor!
Hoje tem marmelada?
- Tem sim senhor?
E o palhaço quem é?
Foto: da Internet – Chaplin em Footlights.
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