Adolfo Breder*
Nem tudo está perdido. Afinal foram 19 medalhas. Muitas histórias de superação. Jovens que acreditaram nos seus sonhos e lutaram braviamente para superar as adversidades. Imaginem onde estaríamos com um país PARA TODOS, com Educação PARA TODOS!
Sem pensar nas contas que teremos que pagar, nos desmandos que poderão ser descobertos após as eleições municipais e outras efemérides impensáveis, mas prováveis, a organização das Olimpíadas funcionou em paz. Os cidadãos receberam calorosamente os convidados para a festa.
Acabou a ilusória perfeição. Vamos à vida que deixamos em pausa há três semanas?
Temos um desafio enorme à nossa frente: um país continental desarrumado e golpeado a entrar nos eixos e seguir adiante!
Não adianta olhar para os lados procurando medalhistas salvadores da pátria. A vitória neste caso depende da plateia. Cada um de nós tem que decidir entre ser mero espectador dos disciplinadores telejornais noturnos ou um cidadão atuante, não conformado.
Impressionados pela eloquência e lustrosos uniformes dos empoleirados no poder, temos a opção de aceitar a derrota no primeiro tempo ou assumir que vale a pena lutar até a prorrogação e os pênaltis.
Como os atletas de ouro, prata e bronze, falta caçar dentro de nós nossos sonhos e encarar o espelho todas as manhãs, com a determinação de quem pode ter o destino nas próprias mãos. Para encontrar este auto herói basta ser “Caçador de Mim”! E, como diz esta música cantada pelo Milton Nascimento: “Nada a temer se não o correr da luta”!
Foto: do autor: Grafite numa parede de rua do Rio de Janeiro.
Música citada: https://www.youtube.com/watch?v=Se9XYKHQi3Y
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