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Crônicas & Contos

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07 MAR. 2017

Crônica Com Olhar Sobre o Contemporâneo

Por Isabella Batalha Muniz Barbosa*

A trama de tensões que se desencadeiam no contexto das instituições brasileiras e nos estados, pressupõe a urgência de estabelecer a crítica como uma atitude necessária e permanente em relação ao presente e com o significado dele.

A dimensão da crise atinge a todos, de maneira fragmentada, singular e plural. A crise deflagrada em todas as escalas da federação nos remete à reflexão. E como estruturar um pensamento e ensaiar a mudança? Deter-se nos fatos, assim como caminhar pela cidade, é ter o olhar aguçado, detido, é deixar guiar-se pelo corpo sensorial. Incrédulo, o olhar testemunha uma teia de relações onde toda a inteligência pode ser banida, e o corpo encarrega-se dos detritos de um dia capital.

Os fragmentos – sejam de contextos políticos, de cenas urbanas, de imagens midiáticas da violência ficam espalhados como tensores de um enredo subjetivo que se incorpora, porém ainda inacabado. Viver é estar sempre a mercê da surpresa, do inusitado. A violência, não somente física, mas a violação dos direitos, do ir e vir, da mobilidade cm segurança, nos estarrece. Que mecanismos fazem a contrapartida do que lhe parece dominado e comandam processos silenciosos que organizam toda uma rede territorial e sociopolítica?

É verdade que por toda a parte precisa-se de rede de vigilância e controle, mais urgente ainda é descobrir para além do corpo, atado aos diferentes tipos de dominação, uma sociedade inteira submetida às mais sutis e inventivas do poder, organizado ou não, e que como teia se entrelaça de forma perversa nas diversas dimensões do cotidiano.

Nesse sentido, cada caso deve ser contextualizado em seu tempo: Anistias, delações, negociações, resultam de uma complicada acomodação política e estão sujeitas às mudanças circunstanciais do jogo. O cenário nos parece difuso. O assunto técnico é limitado e coercitivo. O “jeitinho” é o drible constante nas soluções que favorece a informalidade e a permanência de arbitrariedades. Diante dos fatos, insurgir-se, revoltar-se, é conforto quando tudo nos parece estar dominado? O poder das instituições permite a revisão de conceitos e da forma de agir tendo por pressuposto a Ética? É preciso adotar uma nova forma de caminhar, de olhar, que desmonte a impotência paralisante da sociedade frente aos fatos.

Considerando que a cidade é sempre um contexto de constante aprendizado, esboçar um diagnóstico do presente momento é possível, mas ainda não conseguimos ir adiante ao dizer que queremos produzir novos modos de existência. Apesar de, a vida tem que seguir.

*Arquiteta urbanista

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COMENTÁRIOS

  • Postado por: Hylson Batalha Muniz
    15 MAR. 2017 às 08:54

    Viver é estar sempre a mercê da surpresa, do inusitado
  • Postado por: Josilene Cavalcante Corrêa
    14 MAR. 2017 às 21:46

    Crônica sutil, elegante e incisiva. Me incomodou de maneira positiva. Um forte abraço.
  • Postado por: Tereza Cristina Dalla
    13 MAR. 2017 às 19:53

    Apreender Um novo olhar sobre os centros urbanos Uma nova estratégia de perceber o que está totalmente dominado Para: debater e exigir novos paradigmas sociais Precisamos mudar nosso sistema engessado num passado fantasmagórico de corrupção Enfim Adorei o texto Parabéns Escrevi de maneira aleatória meio sem regras gramáticas
  • Postado por: Tarcísio Bahia de Andrade
    11 MAR. 2017 às 12:39

    Muito bom Isabella! Precisamos refletir, afinal estamos num momento difícil, no ES, no Brasil e no mundo.
  • Postado por: LUIZ SERGIO EMERY FERREIRA
    11 MAR. 2017 às 08:43

    Bom dia Isabella. Gostei muito, a crise atinge a todos de várias formas, porém há uma situação que me intriga e preocupa, a falta de esperança , aliada à falta de lideranças política, religiosa, cultural que possa reverter o estado atual.
  • Postado por: Ana Márcia Erler
    10 MAR. 2017 às 13:41

    Parabéns Isa, estes mecanismos de controle na cidade e para o cidadão merecem nossas reflexões cotidianas. Siga em frente.
  • Postado por: Americo
    09 MAR. 2017 às 21:56

    Excelente. Continue a escrever e deveria publicar .
  • Postado por: Luiz Cláudio Mazzini
    09 MAR. 2017 às 12:18

    Parabéns, Isabella, pela bela crônica, que nos obriga a refletir sobre nosso papel nesse atual contexto.

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