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Crônicas & Contos

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19 FEV. 2018

DUAS MEIAS-NOITES


Por Anaximandro Amorim*

Alvíssaras, alvíssaras! Acabou o horário de verão! Inimigo declarado do “fenômeno”, como esperei que ele terminasse para escrever isso! Se você é um entusiasta, pare por aqui. Esta crônica não é uma ode, mas um ódio ao horário que me faz dormir sem vontade, acordar mais cedo (quando não tenho insônia), perder o apetite e ficar indisposto. Além de fazer minha manhã passar em um estalar de dedos.

Estava pesquisando sobre a polêmica. Segundo consta, o primeiro a aventar o horário de verão foi Benjamin Franklin, numa época em que nem luz elétrica havia! Porém, reputa-se ao neozelandês George Hudson a ideia moderna do horário, sob as mesmas alegações de hoje: economia de energia, aumento do período vespertino. A ideia pegou em alguns países europeus durante a Primeira Guerra Mundial e se alastrou pelo mundo. Chegou ao Brasil em 1931.

Eu consigo imaginar que, em países do Hemisfério Norte, isso seja interessante. Lá, por questões de latitude, o sol se põe mais tarde, mesmo, durante o verão. Lembro-me que, na França, a noite caía depois das 21h e era, no mínimo, engraçado ver a turma dizer bonjour até tarde. Aqui no Brasil, ao menos, no meu Espírito Santo, a única coisa que dá é esticar até as 19h. Logo, para aqueles que acham legal sair do trabalho às 18h com o sol a pino, se ficarem presos em um engarrafamento, babau!

Essa história de poupar energia, também, já caiu por terra. No Brasil, em 2016, a economia foi de 0,5% nos Estados que adotaram o horário. Esperava-se economizar R$ 240 milhões. Conseguiu-se R$ 162 milhões. Pouco mais da metade. Em um país que esbanja dinheiro de forma ineficaz (quando não escusa), eu me pergunto se faz alguma diferença. Em tempo, leitor: não me venha com esse papo de segurança! Vagabundo, neste país, anda roubando em plena luz do dia. Com ou sem horário de verão!

Bom, você deve estar se perguntando: “Mas, Anax, você não vê absolutamente nada de positivo nisso tudo?” Pois é, leitor... tem sim. Uma coisa só. Muitos anos atrás, assisti a uma matéria, na televisão, que me marcou. A jornalista elencava, dentre as possíveis “benesses”, o fato de, com o fim do horário, haver duas meias-noites. Realmente, há algo de bom nisso: se você combinar de beijar a pessoa amada às 24h, você a beija duas vezes. E se você não combinou, vai ter que esperar o próximo ano para fazer.
Advogado e Escritor.

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