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23 NOV. 2021

Brasil 2022 – Geopolítica Mundial e Contexto Interno

José Eduardo Del’Esposti*


Dias atrás, assistimos às turnês do atual Presidente da República e de um ex Presidente da República.

Em condições normais, qual dos dois receberiam mais atenção dos anfitriões e da mídia corporativa nacional e internacional? A resposta é óbvia: o atual.

Então, esta lógica parece subvertida, porque ficaram cristalinas as repercussões positivas dadas a um ex-Presidente em detrimento do ocupante atual do cargo. As deste último, muito negativas. Mas, quais as razões e motivos para esta suposta distorção? São muitos e se levarmos para a reflexão meramente ideológica ou política, a “conversa” não tem fim. Daí, a proposta de uma reflexão mais pragmática. 

Neste sentido, cabe, ainda, mais uma pergunta reflexiva: há coincidência de agendas e roteiros ou foram estrategicamente pensadas pelo ex? E estas agendas e roteiros revelaram grandes oportunidades e contradições. Parece que o ex planejou estrategicamente trilhar o roteiro pelo velho mundo logo após a passagem do atual.

Parece que o ex, sagaz e de fino tino político, há muito ignorado pela grande imprensa local, parte para mostrar ao mundo o que este quer ver, para reafirmar-se, em contraponto, politicamente como o Estadista e recuperar a identidade do País como um player mundial em recursos naturais, rico em potenciais e atento às grandes causas civilizatórias do planeta.

O tamanho e a diversidade do País devem ser adequadamente posicionados: extensão territorial, população, etnia, biodiversidade, riquezas naturais, potencial de consumo, etc. Numa visão mercantilista, um grande mercado. Se tiver renda robusta, melhor ainda.

O Brasil é um grande celeiro mundial no que tange aos 4 elementos essenciais à vida, que garantem a perpetuação da espécie humana: água, alimento, energia e biodiversidade - talvez o maior se considerarmos a conjugação destes elementos e sua sinergia.

A grande diferença se estabelece entre o atual e o ex está na postura, na fala, na forma como posiciona o País. O atual não fala “coisa com coisa”, tem com viés raivoso, de destruição do Brasil e ameaça ao planeta, sob todos os aspectos, promove o isolamento, a incerteza e coloca em cheque a existência em todas as suas formas.

Como se posiciona o ex e como posiciona o País: fala de temas de abrangência planetária, dos povos, das nações, interesses multilaterais na política, na economia, democracia, combate a miséria e a fome, a recuperação econômica pós Covid, resgate e compartilhamento do meio ambiente e biodiversidade brasileira, nova ordem mundial (multipolarismo ao invés da polarização entre EUA e China).

As grandes causas mundiais parecem ser: proteger-se do nazifacismo, da ultradireita que cresce mundo afora, da segregação, do isolamento, garantir os 4 elementos essenciais para a perpetuação dos seus povos, democracia, negócios e poder. As nações, seja qual for o sistema político, querem estabilidade, mercado para os seus produtos, com paz.

A pauta da impressa nacional não parecia atenta à necessidade de colocar o contraponto entre as incursões externas do atual e do ex. Foi atropelada pela imprensa estrangeira de tal forma que teve que se sucumbir, trocando a mediocridade alienante por um pouco de realidade.

O ex ainda vai conversar muito “lá fora”. Vai viabilizar espaço na agenda do Biden, do Xi JinPing, de Putin, da Índia, África do Sul, Árabes e de outros grandes players internacionais que se sentirão atraídos pelo seu posicionamento e irão “embarcar com ele” para conversar sobre interesses recíprocos, o que pode resgatar o nosso País da má imagem dos dias atuais.

Ele leva consigo o legado geopolítico, o legado econômico e social deixado por ele no Brasil, a capacidade de articulação interna e externa.

2022 será diferente para o Brasil se conseguirmos fazer a distinção entre um e outro e os outros. O mundo lá fora já está fazendo. Basta observar como um e outro são recebidos. O atual se autodestrói e os demais competidores não têm palanque no exterior.

Neste contexto, fica menos provável um ataque à democracia em 2022. A ultradireita brasileira, militar e conservadora, terá contra si uma provável preferência pelo ex, representada pela vontade popular, e o apoio da multilateralidade global.


*Administrador e empresário.

Foto: reprodução internet


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COMENTÁRIOS

  • Postado por: Ricardo Coelho dos Santos
    30 DEZ. 2021 às 10:22

    Excelente diagnóstico. O Brasil está perdendo seu lugar no Globo. Estamos iniciando o fim da era da globalização e entrando naquela de cada um puxar a brasa para a sua sardinha. Porém, a globalização foi uma armadilha que Nietzsche já tinha observado e chamado a atenção com o \"push out the ladder\". Tal armadilha, Lula não caiu, e tratou de reforçar alianças com os vizinhos contra as economias fortemente globalizadoras. Uma das poucas vezes que o país esteve à frente da estratégia mundial. Depois disso, atendendendo à fome das nações vorazes, o Brasil passou a deixar que comessem nossas sardinhas. Agora, no atual governo, estamos dando as brasa de presente!

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