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Inovação

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07 DEZ. 2021

Digerindo o futuro do presente


Aylê-Salassié Filgueiras Quintão*


Passaremos o Natal comedidos e assustados, esperando a recessão de 2022 e envolvidos em uma luta política que nada tem a ver com a vida cotidiana e sofrida dos cidadãos. 


Não haverá nenhuma grande reforma, nem revolução. Apenas eleições. Será um espetáculo, com a possibilidade de gerar poucas esperanças e, concomitante, algumas consequências desastrosas. Nunca soluções. Os brasileiros digerem mal o presente e não sabem discutir o futuro. 


A sociedade, tratada ainda, no campo da política, como "massas", enreda-se fácil pelas conversas inócuas, pelas falsas agendas e explicações técnicas para algo que, por antecipação, já se sabe que não vai acontecer. Será mais um ano de inutilidades - a ser acrescentado às tais décadas perdidas - , de digestão de ódios, de frustrações e muitas agressões ao bom senso e à cidadania. Não tem um culpado específico. Todos somos culpados, coniventes com esse ambiente. A realidade está em outra direção.


A tendência do Milênio destoa totalmente do que vamos assistir no próximo ano por aqui, com o agravante imediato, segundo o próprio Mark Zuckerberg, de que "se o Facebook não atualizar suas políticas e deixá-las nebulosas, existe uma probabilidade muita alta de se ter uma avalanche de desinformação e tentativas de interferência nas eleições" (Campos Mello,FSP, C-4, agosto, 2021). O brasileiro estará mais distante ainda do futuro que se anuncia com a chegada das novas gerações.


São relativamente poucos ainda, os que conseguem enxergar, objetivamente, o que está vindo por aí. A nova geração aliada das novas tecnologias está à busca da alta performance nas habilidades pessoais, na produção, nos negócios capazes, espera-se, de melhorar a distribuição e a descentralização da renda e de ações concretas para fortalecer a democracia. Essa é a cara do novo desenvolvimento. Está assentado em soluções tecnológicas e numa juventude que se projeta para muito além dos limites culturais enraizados no processo de digestão histórica.


De 2014 para cá, a cibernética, tratada por meia dúzia como a "revolução ilusória" (Soares, 1998), só a área de games agregou 75 milhões de consumidores regulares, movimentou, US$ 160 bilhões, e está faturando mais de U$ 2 bilhões com exportações. O Brasil situa-se hoje 13a posição no ranking mundial e em segundo lugar na América Latina. Superado apenas pelo México. Quem pensa que se trata de uma indústria exclusivamente de divertimento está enganado. É uma revolução capitaneada pelas ferramentas de trabalho com virtudes pedagógicas. A tendência do Milênio.

Enquanto se arrastam por aqui, assustados, o ódio, as fake, as contradições da lei, a ordem e a corrupção, a tecnologia digital avança, comendo a Nação pelas bordas. Disponibilizada amplamente desde o final da século XX , início do século 2.021, a sua adoção transita por cima de uma série de conflitos e obrigações nos relacionamentos sociais e políticos cotidianos. Potencializa o trabalho, o conhecimento e tem competências compatíveis com as demandas da civilização contemporânea da pós-modernidade à caminho de uma ultra modernidade . 


Transita-se ainda modestamente pela realidade virtual, por cenários simulados, que dispensam todo esse desrespeitoso aparato imobiliário, e avança-se acelerado no campo da realidade aumentada, aquela que acrescenta competências digitais ao mundo ao redor, nos escritórios, nas lojas, na educação, nos serviços públicos e até mesmo dentro de casa, e derruba as falácias políticas e ideológicas, que caminham para se desmanchar sozinhas no ar.


Passado o susto com o Covid, aquilo que não depende de governos e de políticos não está parado . Em um único evento sobre interconectividade e inovação digital, nos dias, 2 e 3 de dezembro de 2021, o Serviço Brasileiro de Pequena e Média Empresa - Sebrae-DF conseguiu reunir 25 mil brasilienses, a maioria jovens, em um seminário sobre inovação tecnológica.

Essa "meninada" busca elevar suas habilidades para entender as virtudes e as competências das novas tecnologias, com o fim de criar as próprias empresas e negócios, baseados em alternativas digitais e virtuais. "Estamos entrando em um novo mundo", profetiza a professora decana de Pesquisa e Inovação da Universidade de Brasília (UnB) . Caminha-se para uma governança global. Mais da metade da população mundial já está conectada. No Brasil, aproxima-se dos 150 milhões. A questão é conseguir responder onde estarão os seus limites, e domá-los domesticamente.


No Distrito Federal já atuam 246 startups, 43,6 por cento no campo da inovação em pesquisa, educação e tecnologia .Em um ano, Brasília pulou da 11a. posição no País para a 7a (CB:12.2021). No período da pandemia foram abertas no DF duas mil novas empresas de informática, incubadoras e aceleradoras. É a primeira unidade federativa em qualidade de infraestrutura para tecnologias inovadoras. Emprega 29 mil pessoas. Cinquenta por cento operando em home office, totalmente conectados em atividades produtivas e intelectuais.

O neologismo "gamificação" expressa as virtudes contidas nas tecnologias virtuais, e manipuladas digitalmente. Em seus propósitos, desafia jogadores com tarefas e obstáculos a serem enfrentados , promovendo o desenvolvimento do raciocínio lógico e das habilidades para superar desafios, reproduzindo a realidades, sem consequências físicas negativas . Geram tipos específicos de comportamento e atitudes. Envolve diretamente as novas gerações que estão à procura de entender a complexidade do mundo, as formas de habilita-lo e de nele sobreviver e se reproduzir.


A tecnologia virtual já propicia conexões no campo da agricultura (Agrotechs), das finanças (Fintechs), do comércio (Ecommerce) , e da educação, ciência e tecnologia (Edtechs) . "Participo de um grupo com mais de 60 empresas de educação e tecnologia", informa o consultor de Inovação e Gamificação, Iuri Costa. Praticamente, todos os governos no Brasil, sejam federal, estadual ou municipal, possuem uma secretaria de Ciência e Tecnologia, dando suporte à inovação tecnológica em diferentes segmentos da vida social.  As novas eleições não vão nos salvar.


*Jornalista e professor 


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