• Anuncie
  • |
  • Responsáveis
  • |
  • Fale Conosco
  • |
Logomarca Debates em Rede Logomarca Debates em Rede
  • CAPA
  • ECONOMIA
    • Artigos
    • Infraestrutura e Logística
    • Inovação
  • POLÍTICA
    • Artigos
    • Notícias
  • CIÊNCIA
    • Artigos
    • Biológicas
    • Entrevistas
    • Sociais
  • POLÍTICAS SOCIAIS
    • Artigos
    • Educação
  • AMBIENTAL
    • Artigos
  • RESENHAS
    • Artigos
  • CULTURA
    • Artes
    • Crônicas & Contos
    • Vinhos
  • VÍDEOS
  • ANUNCIE
  • EXPEDIENTE
  • FALE CONOSCO

Inovação

  1. CAPA
  2. ›
  3. Economia
  4. ›
  5. Inovação

10 JAN. 2017

Parques Tecnológicos Nacionais e Locais – entre o futuro e o presente

Por: Bárbara J. P. Borges, A. Alberto R. Fernandes

Sucessivas modificações no quadro regulatório nacional vêm construindo e fortalecendo o panorama legal de incentivo à formação de ambientes favoráveis à inovação e às atividades de transferência de tecnologia. Em especial, as alterações trazidas pela Emenda Constitucional n. 85/2015 explicitaram na Carta Magna o compromisso do país com a área de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I). O terreno foi preparado para a edição da Lei n. 13.243, em janeiro de 2016 – o novo Marco Legal da C,T&I.

O novo Marco Legal da C,T&I caracteriza como parque tecnológico o “complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico, promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento tecnológico e de inovação, entre empresas e uma ou mais ICTs [Instituições de Ciência e Tecnologia], com ou sem vínculo entre si”. Contudo, a literatura científica mundial não reconhece como unânime apenas um conceito.

Como um habitat de inovação sustentável, a proximidade destes parques a universidades e centros de pesquisa, que são centros geradores de conhecimento, mas de, principalmente, recursos humanos qualificados pode criar incontáveis oportunidades.

No Brasil, onde a maior parte das pesquisas e do progresso científico é conduzida em instituições públicas, o apoio governamental constitui pilar fundamental para que o conhecimento saia do papel e vá para as mãos da sociedade. As nações que conseguiram atingir elevado nível de desenvolvimento e qualidade de vida – países como Austrália, Suíça, Dinamarca e Noruega, não deixam de investir em C,T&I.

Um dos instrumentos por meio do qual se pode converter pesquisa básica em aplicada e, portanto, gerar produtos e serviços inovadores postos à disposição da sociedade no mercado é via aproximação com o setor privado. Nesse sentido, o investimento em parques tecnológicos pode resultar em parcerias proveitosas para as instituições públicas, para as empresas e para a sociedade em geral.

Afinal, a captação de recursos, em tempos não tão fáceis, deve ser ampliada, buscando-se alternativas para a manutenção do financiamento da ciência. Assim, podemos destacar inúmeros parques tecnológicos de sucesso no mundo. Apenas para citar alguns: Silicon Valley, na Califórnia, Estados Unidos da América (EUA); Surrey Research Park, em Guilford, Surrey, no Reino Unido; e, Parc Científic de Barcelona, na Espanha.

Contudo, no Brasil, apesar de alguns avanços, ainda há um longo caminho de planejamento, estratégia e integração a se trilhar. De acordo com um estudo publicado em 20161, as políticas públicas – como o estabelecimento de parques tecnológicos, têm-se caracterizado pelo empirismo, resultando em baixo impacto na diversificação da estrutura e incentivo à inovação por parte das empresas, até o presente momento.

Mas... O que nos falta?

Foram apontados, no estudo mencionado, a ausência de uma agenda com metas de longo prazo e conteúdo consistente com a realidade nacional para a inovação em âmbito sistêmico no país; a fragmentação e descontinuidade de incentivos e políticas públicas como obstáculos para o aprendizado contínuo e adaptação / atualização das ações; e, ainda, o “tradicional” ciclo vicioso da burocracia – justificativa ou argumento aventado em inúmeras pesquisas acerca das barreiras brasileiras no campo das inovações tecnológicas e arranjos produtivos.

A identificação dos óbices enfrentados no sistema nacional de inovação contribui, oportunamente, para o aprendizado, fornecendo importantes inputs para os novos projetos que vêm surgindo, inclusive ao projeto iniciado recentemente no município de Vitória, aqui no Estado do Espírito Santo (mais informações em: http://cdvitoria.com.br/cdv2/).

Afinal, este arranjo produtivo reúne potencialidade e oportunidades para o desenvolvimento de habilidades e competências pelas empresas, pesquisadores e estudantes, com o nascimento de empreendedores e empreendimentos não do futuro, mas sim, do presente.

*Advogada; Graduada em Farmácia-Bioquímica USP Ribeirao Preto; Mestra em Ciências USP Ribeirao Preto; Doutoranda em Biotecnologia - Bionegócios e Marcos Legais;

** Físico, Doutor em Ciências dos Materiais IME RJ, Pós Doutorado Universidade da Califórnia EUA, Professor Titular da UFES, Diretor do Instituto de Inovação Tecnológica da UFES

Nota da Redação: Foto da Internet


1 The Brazilian Innovation System: A Mission-Oriented Policy Proposal. Avaliação de Programas em CT&I. Apoio ao Programa Nacional de Ciência (Plataformas de conhecimento). Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2016. Disponível em: . Acesso em 9 de janeiro de 2017.

POSTAR UM NOVO COMENTÁRIO

COMENTÁRIOS

  • Postado por: Ricardo Coelho dos Santos
    10 JAN. 2017 às 12:48

    Sim, o tema é apropriado. No Espírito Santo, algumas tentativas válidas ocorreram, mas todas morreram na praia...
  • Postado por: Guilherme Henrique
    10 JAN. 2017 às 12:09

    Um bom artigo e um bom tema para o debate. Mas, talvez se possa voltar ao assunto para falar sobre os parques existentes no Brasil o que seria oportuno para mostrar os muitos que não funcionam. Não é só uma questão de empirismo. Lamentavelmente há entre nós um comportamento muito arraigado, o do modismo. Se tal lugar tem um parque tecnológico (ou outro equipamento) eu também farei um em minha gestão. Passa longe a pergunta se há neste local as pré-condições básicas. Não vejo PT como indutor. Vejo-o como acelerador de um processo que naturalmente aconteceria em um tempo maior. Da mesma forma as incubadoras de empresas . Aliás, provoco os autores, está aí um outro tema para outros artigos.

LEIA TAMBÉM


Economia| 11 JUL. 2024 Empreendedorismo e inovação universitária: política para desenvolvimento de empresas juniores e lideranças jovens
Economia| 03 MAI. 2023 AS INOVAÇÕES PARA AS PPPs AJUDAM, MAS NÃO SÃO SUFICIENTES
Economia| 07 DEZ. 2021 Digerindo o futuro do presente
Economia| 10 AGO. 2021 10 ditados populares que mudaram no mundo digital
Economia| 17 OUT. 2017 Entrevista com Paulo Gannam, inventor brasileiro
Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência do nosso site. Ao contínuar navegando em nosso site, você concorda com o uso de cookies.  Saiba mais.
Eu concordo
  • CAPA
  • ECONOMIA
  • POLÍTICA
  • CIÊNCIA
  • INOVAÇÃO
  • AMBIENTAL
  • RESENHAS
  • CULTURA
  • VÍDEOS
  • ANUNCIE
  • RESPONSÁVEIS
  • FALE CONOSCO
Logomarca Debates em Rede

É um espaço para quem gosta de escrever, de ler e de ter opiniões bem fundamentadas sobre economia, política, ciências, inovação e outros temas que afetam o cotidiano das pessoas, sempre por meio de artigos, notas, comentários e informativos facilitadores do debate e da reflexão. Ao leitor há sempre espaço reservado para interagir com os articulistas, basta registrar o comentário ao final do texto.

RECEBA NOSSOS INFORMATIVOS

FIQUE CONECTADO

© 2025 DEBATES EM REDE | Política de Privacidade

ClickAtivo Desenvolvimento de Seftware